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Wednesday, April 22, 2009

Um olhar sobre o "allure".


Audrey Hepburn foi sinônimo de estirpe. As suas limitações interpretativas e físicas (ficou famosa nos anos 50, onde as curvilíneas dominavam!), se renderam a seu “allure”, que foi imbatível e mesmo depois de tantos anos da sua morte, ela é lembrada como “a elegância em pessoa”. E também não é para menos. A sua parceria com o estilista Hubert de Givenchy é apontada como a melhor que aconteceu no cinema. Brindou os cinéfilos e admiradores da moda (assim como eu!) com roupas atemporais. Os vestidos de “Sabrina”, “Minha querida Dama”, “Cinderela em Paris” e o mais famoso de todos: aquele longo preto que abre o filme “Bonequinha de Luxo” são imagens que me inspiraram na adolescência.

Esse tipo de mulher não vejo mais por aí. Infelizmente, foi substituída por aquelas que são anoréxicas, cheias de botox e silicone e que vestem roupas que na maioria das vezes, são bregas. O público precisa acreditar na personagem quando vê um filme. Se ela usa um brinco de dois milhões de dólares para tomar café, o filme naufraga. Este é o papel do figurino. Ele traz verdade e proximidade às atrizes e atores. E Audrey sabia e usava muito bem este fator a seu favor. Mesmo usando uma cigarrete e malha de manga comprida em “Cinderela...”, arrasava!

Morreu em 1993, aos 64 anos.




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