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Wednesday, April 22, 2009

Um novo mundo de definições.


Finalmente entrei na “era da alta definição”. Quando comprei o meu tocador de Blu-ray no início deste ano, a ansiedade em ver as imagens perfeitas tão prometidas e comentadas em várias revistas, sites, programas e afins, deu lugar a alegria e satisfação comprovadas no incrível novo mundo de cores e sons perfeitos que a Sony tanto ressalta no manual do produto.

Primeiro juntamente com o player veio o filme “Homens de pretos”, pulem essa parte... Então, pude escolher mais quatro filmes, foram eles: "Drácula de Coppola", "Transformers", "Tá dando onda" e "O bicho vai pegar". Mas o que eu quero destacar é esta produção do grande diretor Francis Ford Coppola. Drácula de Bram Stoker. Um filme que foi muito comentado no finalzinho de 1992, e lembro que fui vê-lo sozinho no cine Ritz (no centro de Sampa, e que não existe mais!). Todos sabem da história do Conde, mas ressaltarei que todos, mas todos os detalhes mesmo, são ampliados e muito nesse novo formato. É simplesmente incrível!

Naquela cena onde o Gary Oldman dança valsa com a Wynona, podemos ver a trama da roupa (quando a câmera dá um close nos atores), e não é exagero, viu! Fiquei de queixo caído com a superioridade das cores, da profundidade e do som. No disco, há a informação de até 8 canais somente para o áudio. Imagina numa sala adequada. E olhem que na casa do meu pai, a sala é espaçosa e tenho um home poderoso. Mas com toda a modernidade e nova experiência que esses aparelhos nos trazem, eu não troco uma sala de cinema por nada deste mundo! Nem que me pagassem... É sério! Sou daquela típica pessoa que se encanta com o escurinho do cinema. Com o relaxar nas cadeiras (agora eu posso fazer isso, porque antes era uma tortura. Sou alto e as poltronas não eram espaçosas!) e esquecer-se do que acontecia lá fora, enquanto eu me deliciava com a sessão. Hoje me parece que os filmes e as salas estão projetadas apenas para o barulho que muitos lançamentos nos apresentam. Aquela essência de “cinema paradiso” está ficando rara. Mas isso não quer dizer, extinta!

Outra cena que também me chamou a atenção novamente neste filme, é aquela onde ele chora sobre a carta de despedida da sua amada. Amo receber e ler cartas. Para mim, é algo emocionante! Mas hoje isso foi substituído pelo email. Essa coisa incômoda. Quando abro o meu email (seja no trampo ou em casa), aquelas mensagens idiotas sobre venda disso, venda daquilo. Chefe cobrando algo que ele sabe que é impossível de ser feito, por que dependo de outras pessoas de outras áreas e no meio de tantas propagandas e chatices, aquela mensagem tão esperada. Perdemos o carinho de dedicar um tempo por menor que seja para pensar e descrever sentimentos e pensamentos a alguém que não está por perto. E para finalizar, quero recomendar a compra do Blu-ray e que vocês vejam ou revejam esse filme tão importante do homem que fez “Apocalypse now” e a trilogia “O poderoso chefão”.

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