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Sunday, April 26, 2009

Um olhar sobre as cores de Frida Kahlo.


Serei sincero com vocês. Antes de ver o filme biográfico da pintora mexicana, eu apenas sabia do seu nome por conta das notícias que falavam sobre Madonna comprando seus quadros feito louca e do seu projeto em contar a história desta intrigante mulher que revolucionou as primeiras décadas do século XX. Muito jovem ainda sobreviveu a um terrível acidente que lhe deixaria marcas para a vida inteira. E essa dor física refletiu e influenciou todo o seu trabalho. Quem não se lembra do seu auto-retrato com a coluna despedaçada, lembrando uma coluna grega?! Frida foi um dos grandes nomes da América Latina no início do século passado. Chegou a ser capa da Vogue, foi à Paris, conheceu Josephine Baker, teve relacionamentos amorosos com mulheres, mas o seu grande romance foi com o também pintor, Diego Rivera. O seu mentor e figura paterna. Outra influência masculina em sua vida foi o empresário norte-americano, John Rockfeller. Responsável por sua entrada na América e Europa. Mas a força que emana de sua figura é palpável. Deve ter sido muito influente nas pessoas a sua volta. Contrariou a cultura machista que impera até os dias de hoje sobre o nosso continente, deixando claro o seu gosto ambíguo por pessoas e a grande amargura expressada nas suas imagens. Uma artista que teve reconhecimento durante a vida e que foi muito bem retratada pela atriz Salma Hayek (indicada ao Oscar por sua excelente interpretação), aliás o trabalho da direção de arte (a explosão de cores por todos os ambientes é incrível!) e maquiagem (premiada com a estatueta do Oscar), nos faz ver o mundo através dos olhos de Frida e todas as cores que faltavam em sua vida. Amou intensamente, mas não o obteve em troca na mesma freqüência. Não se acomodou diante das dificuldades e limitações físicas que a vida lhe impôs. No fim da sua jornada, quando já não podia andar mais, lhe tiraram uma das pernas. Enfrentou a vida de frente, mas sem perder a feminilidade tão peculiar as mulheres. Se você não viu o filme, assista!

E se você não conhece o seu trabalho, procure na internet, ou melhor, vá ao museu e prestigie este talento surpreendente.



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