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Sunday, May 31, 2009

Um gênio único.


Amanhã faz um ano que este senhor nos priva de sua companhia. Nasceu Yves Henri Donat Mathieu-Saint Laurent na Argélia e aos 17 anos muda para Paris e trabalha como assistente de Christian Dior e aos 21 assume a direção criativa de uma das maiores maisons do seculo XX. Um verdadeiro gênio. Um homem que sempre será sinônimo de “allure”. As suas mulheres são etéreas, chiques e que, infelizmente não vemos mais por aí. Juntamente com Chanel e Christian Dior formaram a tríade da alta-costura mundial. Essa qualidade ímpar na execução das roupas, dificilmente veremos novamente. Em 1962, abre a sua própria casa de moda (com a famosa e histórica parceria com Pierre Bergé) e entra definitivamente para a condição de lenda. O casal se separaria afetivamente em 1976 mas continuariam parceiros de negócios por mais de trinta anos.

Nos anos 60 e 70, a marca se tornaria conhecida em todo mundo por sua praticidade conjugada com sofisticação, com o ponto alto de sua criatividade no lançamento do smoking feminino, que permitiria dali em diante às mulheres trabalharem de calças compridas. Em 1966, foi o primeiro a popularizar o Prêt-à-porter, a moda de bom gosto e bom corte, a preços mais acessíves que a alta-costura, em sua boutique Rive Gauche, em Paris. Foi também o primeiro estilista do mundo a usar manequins negras em desfiles de moda. Um dos símbolos máximos da sofisticação e do bom gosto em moda por quase quatro décadas, amigo de algumas das mais ricas e famosas mulheres do mundo, todas suas clientes como Diane von Furstenberg, Loulou de La Falaise e Catherine Deneuve. Saint Laurent, com a parceria administrativa de Bergé, transformou a YSL num ícone da moda, que apresentou mais de setenta coleções de alta-costura e lançou uma infinidade de produtos que levam sua marca e são vendidos em toda parte do mundo. Em janeiro de 2002, o estilista anunciou que estava deixando o mundo da moda durante a apresentação de um desfile seu, que trazia uma retrospectiva de todas suas criações, ao longo de seus quarenta anos de carreira. St. Laurent morreu em Paris, diagnosticado com câncer cerebral, às 23h10min de 1 de junho de 2008.

O smoking feminino, apresentado pela primeira vez em 1966 com uma blusa transparente e uma calça masculina, é a marca revolucionária de Yves Saint Laurent. Depois disso, o traje passou a desfilar em todas as coleções do estilista. Entre todas as suas criações, "le smoking", como foi chamado, sinalizava uma mudança na forma como as mulheres se vestiriam dali por diante. A liberdade dada por Chanel, agora ganhava poder com o novo traje e tudo o que ele representava - uma nova atitude feminina. Suzy Menkes, editora do International Herald Tribune, o smoking feminino de St. Laurent foi transformador: "Hoje as mulheres andam normalmente de terno e calças compridas. Isso parece normal, cotidiano, mas na época a mulher era proibida de entrar num restaurante ou num hotel". O smoking, usado até hoje, foi uma provocação sexual, dirigido à mulher que queria ter um outro papel. Em 1983, ele se tornou o primeiro designer de moda vivo a ser honrado com uma exposição de seu trabalho no Metropolitan Museum of Art em Nova Iorque. Em 2001, recebeu das mãos do presidente da França, Jacques Chirac, a Legião de Honra (Ordre National de la Légion d'Honneur ), no grau de Comandante. Com Pierre Bergé, ele criou uma famosa fundação em Paris, que mostra toda a história da casa YSL, com mais de 15 mil objetos e 5 mil peças de vestuário. Em fevereiro de 2009, sua coleção de arte (em conjunto com o ex-companheiro Pierre Bergé) foi leiloada por 370 milhões de euros (mais de 500 milhões de dólares), recorde para leilões dessa natureza. No acervo, antiguidades chinesas, pinturas de Matisse e esculturas de Brancusi.

Certa vez, disse: “Nada é mais belo do que um corpo nu. A roupa mais bela que pode vestir uma mulher são os braços do homem que ela ama. Mas, para aquelas que não tiveram a sorte de encontrar esta felicidade, eu estou lá”.



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