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Saturday, October 17, 2009

Simplesmente... Montgomery Clift.

Edward Montgomery Clift nasceu em 17 de outubro de 1920 em Omaha, no estado de Nebraska. Era filho de William Brooks Clift, vice-presidente do Omaha National Bank, e sua esposa Ethel Fogg. O ator tinha uma irmã gêmea por parte de pai; Roberta e um irmão, William.


A história de sua mãe, apelidada de "Sunny" marcou a infância do ator. Sunny foi adotada pelos Fogg e soube aos 18 anos sobre o ocorrido. Os Blair e os Anderson eram conhecidas famílias de políticos e de generais da região. Sunny lutou toda sua vida para que a reconhecessem e educou seus filhos para que fossem reconhecidos. Em '28, Monty, como era conhecido, embarcou com seus irmãos e sua mãe para a Europa.

Com sua aparição na Broadway aos 13 anos, Clift obteve êxito nos palcos e atuou ali durante dez anos antes de viajar à Hollywood, debutando em Rio Vermelho (1948), com John Wayne. Tanto John Wayne como Walter Brennan se "sentiram indignados pela homossexualidade" de Clift e mantiveram-se afastados dele durante as gravações do filme. Por sua parte, Clift se sentia ofendido pelas inclinações ultraconservadoras dos atores. Em '58, recusou um papel em Rio Bravo, que o teria reunido novamente com Wayne e Brennan. Seu papel ficou com Dean Martin.


Também em '48, Clift foi indicado ao Oscar de "Melhor Ator" por sua interpretação em Perdidos na Tormenta. Desde então, começaria um novo modelo de ator protagonista: sensível, emocional e com uma beleza melancólica, o tipo de homem que uma mulher gostaria de cuidar. Sua carreira esteve repleta de êxitos, interpretando muitos papéis que foram indicados ao Oscar e convertendo-se em um ídolo por sua presença e atrativo.


Além do talento, não dá "para não perceber" a sua beleza explícita. Seguem duas fotos que falam por si só:






Em '56, durante as filmagens de "A Árvore da Vida", Clift sofreu um acidente de carro (batendo numa árvore) ao tentar sair bêbado de uma festa promovida por Elizabeth Taylor, uma de suas melhores amigas. Ele e Liz Taylor, a quem chamava de Bessie Mae, foram grandes amigos até sua morte. As filmagens ficaram interrompidas até sua recuperação. Esse episódio marcou o começo de sua dependência de remédios e drogas mais pesadas. Depois do acidente seguiu um caminho de autodestruição que é considerado o "suicídio mais longo vivido em Hollywood".


Durante as filmagens de "A um passo da Eternidade", produção vencedora do Oscar de "Melhor filme" em '54 e mais 7 prêmios da Academia. Acima com os amigos: Burt Lancaster e Frank Sinatra (vencedor na categoria Ator Coadjuvante). Poucas vezes na história do cinema, vimos um elenco com este prestígio.


Em '61 nas filmagens de "Os Desajustados" com duas das maiores lendas de Hollywood: Marilyn Monroe e Clark Gable, filme que rendeu à John Houston, prêmio de "Melhor Diretor". Monroe, que já apresentava problemas emocionais, descreveu Clift como "a única pessoa que conheço que está pior do que eu".

Na premiére de "Um lugar ao Sol"; um dos seus melhores trabalhos. Foi indicado aos prêmios da Academia ainda por "A um passo da Eternidade", "Perdidos na Tormenta" e "O Julgamento de Nuremberg".


Em um dos últimos trabalhos para o cinema interpretou Freud. Morreu em 23 de julho de '66 aos 45 anos por complicações de saúde devido a sua dependência ao álcool e as drogas em seu apartamento em Nova York. Foi enterrado no cemitério Quaker, no Brooklyn.



Montgomery Clift 17/10/1920 - 23/07/1966

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